Rio - Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), prenderam 11 homens, entre eles quatro PMs, acusados de participação em milícia que atua na Zona Oeste. A operação aconteceu nesta quinta-feira, nos bairros de Jacarepaguá, Nilópolis e Anchieta. Os policiais estavam com 26 mandados de prisão contra milicianos que atuam nestes bairros.
Na ação, os policiais descobriram que desse total de procurados, três já estavam mortos. A Polícia Civil ainda tenta capturar mais três PMs milicianos, que atuam na região. Além disso, os policiais também procuram um bombeiro militar que é acusados de homicídio, formação de quadrilha, roubo e porte ilegal de arma de fogo.
Material encontrado com Ronaldo Julio Peterson de Freitas, em Anchieta | Foto: Felipe O' Neill / Agência O Dia
De acordo com as investigações, que já duram um ano, os PMs são Sandro Ricardo da Silva (Toy), Valtair Sampaio (Angolano), Denilson Menezes (também conhecido como Angolano), Sergio Roberto Gurgel Machado (o Gurgel), Luiz Carlos Vieira Sampaio (Silverinho), Luiz Roberto Rosa e Marinaldo Tomaz (o GPS). O Bombeiro foi identificado como Luis Guimarães (Luis Porquinho). Também estão sendo procurados Fábio Manuel (Fabinho), Carlos Eduardo (Dudu), Julio Cesar Fialho (O grande). A Civil não informou se algum destes militares já está sob custódia - os dados divulgados dão conta apenas de 11 prisões no total.
Em Anchieta um homem, identificado como Ronaldo Julio Peterson de Freitas, foi preso em casa. Dentro do imóvel foram apreendidos duas armas, munição e equipamentos para a instalação e uso clandestino de TV por assinatura. Ronaldo é apontado como braço direito do policial Carlos Roberto, lotado no 3º BPM (Méier), que teria envolvimento com o crime.
Na Taquara uma confusão quase acaba em tragédia nas ruas da Taquara, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Um policial militar se assustou com a presença de homens armados - que eram policiais civis - quando chegava em casa e efetuou pelo menos um disparo contra os agentes que estavam na Rua Frei Luiz Alevato.
Porrete de madeira com a inscrição 'Feito pra ti' é apreendido pela Draco durante a operação | Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia
De acordo com a polícia, os agentes da Civil usavam toucas ninja e estavam armados o que teria assustado o PM. Na tentativa desesperada para fugir do local, o militar jogou sua motocicleta contra o carro descaracterizado dos agentes e, em seguida, buscou refúgio em um apartamento de um vizinho. Dentro do imóvel, ele pediu reforço pelo 190 e de homens da Secretaria de Segurança Pública, órgão estadual onde é lotado - pelo telefone ele disse que só sairia com a presença de PMs fardados.
A rua acabou cercada pela PM e o policial foi conduzido por agentes da Civil para a sede Draco, na Praça Mauá, Zona Portuária. Investigações preliminares não ligam o PM ao grupo de milicianos que atua na região e a situação já foi esclarecida.
Fonte:O Dia
Operação mau feita. Após feito o cerco tinha que ter policiais e veículos caracterizados. Por pouco não aconteceu uma tragédia.
ResponderExcluirQualquer policial agiria desta forma.