De acordo com o secretário do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia, Bernardino Gayoso, cerca de 16 estados já aderiram à mobilização. A categoria se reúne em frente à sede da Polícia Civil, na Piedade, a partir das 8h desta quarta, como forma de mobilização.
Gayoso afirmou ainda que, durante a greve, serão mantidos apenas os serviços de levantamento cadavérico e prisão em flagrante, sendo que este último será conduzido por policiais militares.
"Quando o policial militar fizer o atendimento e chegar à unidade policial com a guarnição, vai ficar retido no local, porque não vai ser atendido e não terá o boletim de ocorrência. Eles não podem sair da unidade enquanto não tiverem boletim", explica o sindicalista. De acordo com Gayoso, esta ação vai funcionar como uma estratégia de mobilização também da PM já que, de acordo com a legislação, os policiais militares são proibidos de fazer greve.
Os policiais civis também não vão investigar crimes, fornecer atestados de antecedentes criminais e intimação. "O único serviço interno que será mantido, ilegalmente por sinal, é a custódia de preso, que não é função do policial", diz Gayoso.
Os cerca de sete mil policiais civis baianos recebem salário de R$ 536 mais gratificação de R$ 1.250, sendo que esse benefício é reduzido durante a aposentadoria.
Fonte: A tarde
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