ARRAIAL D'AJUDA - Um homem, de identidade ainda ignorada, foi morto nesta quarta-feira (7), por volta das 9h, com vários tiros a cerca de 20 metros da delegacia de Arraial d’Ajuda, distrito de Porto Seguro, município do extremo sul da Bahia. É o segundo assassinato na cidade esta semana – o outro aconteceu na segunda-feira (5). Ao todo, são 11 assassinatos nos últimos 40 dias.
Uma agente de polícia, que preferiu não se identificar, da 2ª Delegacia, em Arraial d’Ajuda, contou que um homem atirou à queima-roupa contra a vítima, que estava na garupa de uma motocicleta, e depois fugiu. O piloto da moto, cuja placa não foi anotada, evadiu-se do local logo depois do crime. A polícia ainda não localizou os documentos do rapaz que morreu e nem familiares do mesmo. A hipótese inicial para o crime é vingança, mas o motivo ainda é ignorado.
Morador de Arraial d’Ajuda há seis anos, o dono de restaurante Roberto Oliveira disse que já pôs sua casa à venda e quer ir embora de Arraial. “Não dá mais pra ficar aqui desse jeito. Outras pessoas querem ir embora também. Já morreu gente inocente de bala perdida. Não há mais paz aqui e não se toma providência. Só há promessas”, revolta-se.
O total de assassinatos registrado no período entre março e abril é quase a mesma quantia do ocorrido durante todo o ano de 2009, quando doze homicídios dolosos foram registrados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em 2008 foram 22 homicídios e quatro em 2007. Também em Arraial, ocorreram no ano passado 54 roubos/furtos de veículos, segundo a SSP. A PM, em declaração anterior, prometeu reforçar o policiamento este mês com a chegada de mais policiais e há planos de implantação de câmeras de segurança nas áreas onde estão ocorrendo os assassinatos.
O delegado de Arraial d’Ajuda, Rafael Zanine, assim como o comandante da PM, coronel Carlos Maurício Nunes Santos, têm sido pressionados pela população local, por mais segurança. Eles não foram localizados por A TARDE nesta quarta.
A população local e os turistas que se dirigem para Arraial estão preocupados com a onda de violência. Há relatos de que estaria havendo até toque de recolher por parte de traficantes, o que é negado pelas autoridades policiais. O fato de muitos dos crimes ocorrerem nas praças mais movimentadas – a São Brás e do Artesanato – deixa a todos preocupados.
Fonte:jornalradar
Uma agente de polícia, que preferiu não se identificar, da 2ª Delegacia, em Arraial d’Ajuda, contou que um homem atirou à queima-roupa contra a vítima, que estava na garupa de uma motocicleta, e depois fugiu. O piloto da moto, cuja placa não foi anotada, evadiu-se do local logo depois do crime. A polícia ainda não localizou os documentos do rapaz que morreu e nem familiares do mesmo. A hipótese inicial para o crime é vingança, mas o motivo ainda é ignorado.
Morador de Arraial d’Ajuda há seis anos, o dono de restaurante Roberto Oliveira disse que já pôs sua casa à venda e quer ir embora de Arraial. “Não dá mais pra ficar aqui desse jeito. Outras pessoas querem ir embora também. Já morreu gente inocente de bala perdida. Não há mais paz aqui e não se toma providência. Só há promessas”, revolta-se.
O total de assassinatos registrado no período entre março e abril é quase a mesma quantia do ocorrido durante todo o ano de 2009, quando doze homicídios dolosos foram registrados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em 2008 foram 22 homicídios e quatro em 2007. Também em Arraial, ocorreram no ano passado 54 roubos/furtos de veículos, segundo a SSP. A PM, em declaração anterior, prometeu reforçar o policiamento este mês com a chegada de mais policiais e há planos de implantação de câmeras de segurança nas áreas onde estão ocorrendo os assassinatos.
O delegado de Arraial d’Ajuda, Rafael Zanine, assim como o comandante da PM, coronel Carlos Maurício Nunes Santos, têm sido pressionados pela população local, por mais segurança. Eles não foram localizados por A TARDE nesta quarta.
A população local e os turistas que se dirigem para Arraial estão preocupados com a onda de violência. Há relatos de que estaria havendo até toque de recolher por parte de traficantes, o que é negado pelas autoridades policiais. O fato de muitos dos crimes ocorrerem nas praças mais movimentadas – a São Brás e do Artesanato – deixa a todos preocupados.
Fonte:jornalradar
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