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domingo, 11 de abril de 2010

Cícero é morto cinco dias após absolvição em júri popular

Segundo o PEOT,ele fasia segurança da"boca de Fumo" e resitiu a prisão

EUNÁPOLIS – Cinco dias após deixar a prisão, absolvido da acusação de matar dois irmãos, Cícero Rosa da Silva, 24 anos, foi morto na noite deste sábado (10) em confronto com policiais do PEOT -- o pelotão especial da 7ª Companhia Militar de Eunápolis.

Segundo um policial que participou da operação, a ação ocorreu por volta das 19h, na Rua Monte Serrat, no bairro Santa Lúcia, onde Cícero estava fazendo a segurança de uma boca de fumo, local onde é vendida droga.

‘Recebemos denúncia anônima, via 190, de que havia um grupo armado fazendo a segurança de uma boca de fumo. Ao nos aproximarmos do local, vimos vários traficantes, alguns correram, mas o Cícero ficou para trás, sacando, de imediato, uma arma e atirando contra a guarnição. Graças ao nosso preparo técnico, conseguimos revidar', disse o PM. Cícero ainda foi levado com brevidade para o Hospital Geral, mas os médicos atestaram o óbito.


Ainda de acordo com o PEOT, foram aprendidos com ele um revólver calibre 38, com quatro cartuchos, sendo dois deflagrados e uma pequena quantidade de crack e cocaína.


O jornalista Paulo Barbosa, que cobriu o julgamento de Cícero na segunda-feira (5), o entrevistou assim que ele deixou o fórum, após ser absolvido por unanimidade das acusações de duplo homicídio.


'Ele me disse que estava se sentido justiçado, porque não participou das mortes dos irmãos Luciano e Leandro. Falou-me ainda que no dia seguinte voltaria para a sua cidade, em Castelo, no Espírito Santo, para cuidar da sua rocinha de café, da filha de quatro anos e da mãe de 47’, disse Barbosa.


Cícero Rosa da Silva era acusado de ter participado, em companhia do irmão André Rosa da Silva, 20, do assassinato dos também irmãos Luciano Ribeiro dos Santos, 19, e Leandro Ribeiro
dos Santos, 15.

O crime aconteceu na noite de 27 de janeiro de 2008, no bairro Alecrim II. Quatro meses depois, o irmão dele foi preso e em depoimento confessou que participou do crime, em companhia de Cícero.


Um estudante de direito, que acompanhou o julgamento, disse que acreditava na absolvição, porque as provas contra ele eram frágeis e que as testemunhas de acusação entraram várias vezes em contradição. 'Mas agora ficou provado que, embora absolvido, ele devia para a justiça e acabou pagando', finalizou Paulo Barbosa.


Fonte:jornalradar

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