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domingo, 27 de junho de 2010

Perito e bandido morrem durante troca de tiros no Recife


Crime atraiu diversas pessoas para a frente da agência. O trânsito também ficou complicado nas imediações.
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Troca de tiros num caixa eletrônico do Banco Real, na Encruzilhada, Zona Norte do Recife, resultou na morte de duas pessoas, neste sábado. Morreram o auxiliar de perito criminal Haroldo Albuquerque Portela Júnior, 36 anos, e Ednaldo Duda da Silva Júnior, 26, que, segundo o Instituto de Criminalística (IC), era assaltante.

O tiroteio ocorreu às 15h55. Ednaldo, apontam resultados preliminares da investigação, estaria no banco quando Haroldo entrou para sacar dinheiro. O assaltante teria abordado o auxiliar de perito, que reagiu. Haroldo morreu com um tiro na cabeça, no interior da agência. Ednaldo, atingido no tórax, correu e caiu morto na calçada.

O banco fica na esquina das Avenidas Norte com a João de Barros. De acordo com o IC, um outro bandido estaria dando cobertura, de carro, a Ednaldo. Ele teria fugido. Antes de cair, o suposto bandido desferiu quatro tiros do seu revólver 38, segundo a Polícia Militar. Já Haroldo, que estava de folga, portava uma pistola.

As câmeras do circuito interno de segurança do banco foram viradas para baixo, aponta o gestor do IC, Roberto Nunes. Pelo menos, nove peritos trabalharam ontem no levantamento de pistas e coleta de provas que ajudassem a elucidar o crime, a princípio uma tentativa de assalto.

“A posição das câmeras é um indício de que Ednaldo já se encontrava na agência quando o auxiliar de perito chegou. O assaltante fez isso para não ter suas imagens registradas”, afirma Nunes. Mesmo assim, o IC e a Polícia Civil pretendem solicitar as gravações para análise. “Também pediremos à CTTU (Companhia de Trânsito e Transporte Urbano) as imagens das câmeras do semáforo do cruzamento das duas avenidas.”

Enquanto os peritos do IC, a PM e policias civis davam início às investigações, parentes de Haroldo e Ednaldo choravam próximo aos cadáveres. Mulher e irmãos do auxiliar de perito criminal se aglomeravam na frente do banco quando a sogra e o cunhado de Ednaldo chegaram. Hostilizados pela família do perito, tiveram que ser protegidos por policiais militares. Um dos irmãos de Haroldo ameaçou jornalistas que faziam imagens.

A tentativa de assalto foi registrada pela Força-Tarefa, plantão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Fonte:JCONLINE

Um comentário:

  1. É lamentável demais. Haroldo era uma pessoa batalhadora, tenho certeza, que pela convivencia que tivemos de mais de 10 anos ela jamais mataria a não ser para defender a propria vida!! Isto é, se ele chegou a matar... Deus o coloque em um bom lugar, ele era e será sempre muito especial em minha vida!!! Meu querido Haroldo.

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