O chefe dos investigadores do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), Rodrigo Fukuoka, considerou neste sábado (28) um “sucesso” a operação policial que infiltrou por dois meses na favela de Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo, agentes que se apresentavam como cabos eleitorais. De acordo com ele, como este ano é de eleições, surgiu a ideia de criar um candidato falso para que as equipes conseguissem andar livremente pela comunidade.
“Pegamos a foto de um rosto na internet”, contou Fukuoka, explicando como “criaram” a imagem do falso candidato a deputado estadual. A informação inicial passada pela polícia era de que esse “candidato” é um agente do Garra e estava infiltrado na favela, mas Fukuoka contou que “ele não existe” e somente os cabos eleitorais foram à comunidade.
A região foi mapeada por meio de câmeras escondidas em cada visita que os supostos integrantes do partido PLM (também falso) faziam ao local. O objetivo era combater o tráfico e quatro possíveis traficantes foram presos na sexta-feira (27), quando ação teve fim. Para não levantar suspeitas depois de tanto tempo, o “candidato” apareceria no local. Mas, em vez dele, os policiais apareceram e realizaram as prisões.
Fonte:Blog do Marcelo
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