A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), empresa responsável pela fabricação dos projéteis do tipo ponta oca utilizados pelas polícias do País, descreve a munição em seu site como "capaz de incapacitar instantaneamente o oponente. Ao atingirem o alvo, os projéteis formam um “cogumelo” e causam um choque traumático muito superior ao dos projéteis convencionais”.
A descrição da forma do ferimento ocasionado é dada pela empresa para a ação dos projéteis da linha Gold Premium que seria uma melhoria da linha munição ponta oca modelo Gold usada, por exemplo, desde 2009, pela Polícia Militar do Estado do Rio.
A ponta oca é mais conhecida no meio policial pelo seu nome em inglês, "hollow point", e popularmente é chamada de "dum dum".
De acordo com Cavalcante, o apelido surgiu porque esse tipo de munição foi desenvolvido na província de Dum Dum, na Índia, durante a 2ª Guerra do Ópio (1856-1860). No confronto entre militares britânicos e chineses, o capitão Neville Bertie-Clay, comandante do arsenal inglês instalado em Dum Dum, percebeu que alguns soldados do exército chinês se tornavam mais resistentes às munições convencionais pois ingeriam o entorpecente ópio.
Então, foram realizados testes no arsenal até se chegar ao modelo de projétil com a pontas oca, apelidadas de dum dum, e altamente letais.
A primeira Convenção de Haia (1899), intitulada “Convenção sobre a Resolução Pacífica de Controvérsias Internacionais”, baniu o uso dessa munição por considerá-la desumana.
As primeiras dum dum eram mais pesadas e possuíam além da característica de expansão, ocasionadas pela ponta oca, pequenas esferas de chumbo que se espalhavam internamente pelo corpo.
A munição ponta oca na atualidade, apesar de ser mais leve que as originais dum dum, ainda tem a característica da expansão ao perfurar um corpo e, por isso, é proibida em guerras.
Fonte:ultimosegundo.ig
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