O soldado da Aeronáutica Alisson Luiz dos Santos Maia, de 20 anos, será julgado às 10h desta terça-feira, 5, no Fórum do município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Alisson é acusado de ter atropelado, em dezembro de 2009, três pessoas de uma mesma família na Rua Ibitiara, em Ipitanga, após participar de um pega.
As vítimas, a comerciária Adriane Aparecida Urbano Gomes, 41 anos, sua filha Dayane Dias Gonçalves, 23 anos, e o filho Thiago Dias Gonçalves, de 9 anos, retornavam do mercado quando foram atingidos na calçada pelo veículo Ford Ecosport dirigido pelo soldado, que perdeu o controle do automóvel e capotou. Adriane e Dayane morreram na hora, já Thiago ainda se recupera do acidente após passar meses internado em estado grave na ala pediátrica do Hospital Roberto Santos.
O delegado da 23ª CP, Cláudio Meirelles, que acompanhou o caso, constatou que o veículo dirigido por Alisson, de placa DZG-0650 e licença de São Paulo, possuia restrições de furto ou roubo, além de acumular dívidas de R$ 5.498 referentes a licenciamento e R$ 980 de multa. O automóvel é registrado em nome de Yara Lopes de Barros Santos, com endereço no bairro Moema, na capital paulista.
Após perícia no local do atropelamento, a polícia concluiu, em inquérito, que o soldado Maia participava de um "racha" antes de perder o controle da direção e provocar o acidente. O acusado foi denunciado pelo Ministério Público, que pede sua condenação por homicídio e lesões corporais.
À época do acidente, a equipe de A TARDE localizou um tio de Alisson em Itapuã, bairro onde reside, e ele alegou que o sobrinho não teria ingerido bebida alcoólica antes de dirigir e voltava de uma festa quando foi fechado por um outro veículo e perdeu o controle da direção. “Ele é um rapaz responsável, estão falando coisas erradas dele na imprensa”, reclamou o familiar.
Fonte: A Tarde
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