No mar de descontrole e desencontro de informações que o campo da segurança pública no Brasil se situa, os esforços no sentido de promover clareza em relação ao que de fato vivemos na área devem ser sempre louvados. É o caso da recente publicação do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), o Sistema de Indicadores de Percepção Social, que visa aferir a percepção da população sobre questões fundamentais para o bem público, entre elas, a segurança pública.
O primeiro indicador aferido pela pesquisa foi a “sensação de insegurança”, conceito muito importante a ser considerado pelo Estado na manutenção da paz pública. Uma comunidade pode não ter incidência de crimes, mas seus participantes podem ter a sensação de insegurança. Do mesmo modo, as pessoas podem subestimar a incidência de crimes em determinada área, e ter hábitos irresponsáveis por causa dessa visão. Ambas as possibilidades devem ser evitadas, sendo o poder público (polícias) e a mídia os principais responsáveis pelo gerenciamento desse recurso. De acordo com a pesquisa, a sensação de medo entre os brasileiros de serem vítimas de crimes é a seguinte:
Comparamdo as regiões Nordeste, Sudeste, Norte, Centro-oeste e Sul, o Nordeste é onde as pessoas mais têm medo de serem vítimas de crimes. No caso dos asssassinatos, por exemplo, 85,8% dos entrevistados nordestinos disseram ter muito medo desse tipo de crime, contra 78,4% na região Norte; 78,4% na região Sudeste; 75,0% na região Centro-Oeste; e 69,9% na região Sul.
Outra boa questão colocada pela pesquisa é quato à confiabilidade dos brasileiros nas corporações policiais e guardas municipais (nos municípios que possuem):
Abaixo, outros aspectos relativos à atuação das polícias brasileiras:
Em relação à respeitabilidade na abordagem policial, os entrevistados responderam o seguinte:
Já em relação a problemas vivenciados com a polícia, foi dito o seguinte pelos brasileiros:
Vale a pena ler e analisar todos os dados trazidos pela pesquisa, uma iniciativa nacional que deveria ser repetida de maneira local, por cada gestor de segurança pública.
Fonte:Abordagempolicial.com
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