Três pessoas ficaram feridas em um tiroteio entre um policial militar e dois policiais civis na noite da sexta-feira (3), no bairro de Massaranduba. O soldado da PM e os investigadores da civil, no entanto, têm versões diferentes para o que aconteceu.
De acordo com o delegado Antônio Cláudio, da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), agentes da unidade foram em diligência para a região para prender um traficante, Roque Souza Santos Filho, e quando saiam do local foram alvejados pelo tio do rapaz, o soldado da Polícia Militar Vanderlei Magalhães Silva, 40 anos, que estava em um Fiat Stilo vermelho. Os tiros contra a viatura atingiram dois policiais civis e Roque - que foi retirado do veículo, em fuga.
Os policiais conseguiram localizar Roque no Pan de Roma. Já o soldado da PM foi preso em flagrante no batalhão da Rondesp perto da Feira de São Joaquim. Segundo o delegado, ele deve ser indiciado por tentativa de homicídio, dano ao patrimônio público, associação ao tráfico de drogas e resgate de preso. De acordo com o delegado, o PM andaria com traficantes da região.
Outro lado
A versão apresentada pelo PM à Corregedoria é outra. Segundo o soldado, seu sobrinho Roque foi sequestrado nesta semana e ele recebeu um telefonema pedindo um resgate de R$ 1.500 pelo rapaz. No ponto de encontro marcado, em Massaranduba, depois da libertação de Roque, ele disse que atirou contra os homens que o levaram até o local - que seriam justamente os policiais da DRFR. Segundo o soldado, ele só soube que os dois eram policiais civis depois.
Baleado, Roque está internado no Hospital Geral do Estado (HGE), onde está em coma. Os dois policiais atingidos também foram levados para o HGE em um primeiro momento - um deles já foi liberado e outro foi transferido para o Hospital da Bahia e deve se operar para retirar uma bala da virilha.
Já o soldado da PM foi ouvido, apresentado à Corregedoria, que abrirá um inquérito para investigá-lo, e agora está no Centro de Custódio Provisória, em Lauro de Freitas. A Polícia Civil também abrirá um inquérito para investigar o caso.
Fonte:correio24horas
não fui ouvido pela corregedoria da pm,e sim conduzido pelo coronel sergio e o delegado claudio para ser autoado em flagrante pela civil,
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