Definição
A maconha (haxixe, erva, baseado) é o nome dado a uma planta conhecida cientificamente como Cannabis sativa. Em outros países é conhecida por diferentes nomes como: THC, Hashishi, Bangh, Ganja, Diamba, Marijuana, Marihiana.
O THC é uma substância química produzida pela planta da maconha, sendo essa a principal responsável pelos efeitos psíquicos da droga no organismo. Atualmente, a quantidade de THC encontrada na maconha é de aproximadamente 4,5%. A concentração de THC na maconha pode variar de acordo com o solo, o clima, a estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso (no México existe uma variação genética da maconha, a “sinsemilla” – sem sementes – que pode ter entre 7,5 e 24% de THC).
Assim, a potência da droga pode variar muito, produzindo mais ou menos efeitos. A variação dos efeitos também se dá de acordo com a pessoa usuária, considerando que a reação à droga depende da sensibilidade do organismo do usuário.
As folhas e inflorescências secas da planta podem ser fumadas (por meio de cigarros feitos artesanalmente) ou ingeridas (comumente misturadas em bolos e doces). A maconha também pode ser consumida por meio de uma pasta semi-sólida conhecida como haxixe, obtida a partir de uma grande pressão nas inflorescências, sendo esta forma mais concentrada de THC (até 28%).
Histórico
O THC é uma substância química produzida pela planta da maconha, sendo essa a principal responsável pelos efeitos psíquicos da droga no organismo. Atualmente, a quantidade de THC encontrada na maconha é de aproximadamente 4,5%. A concentração de THC na maconha pode variar de acordo com o solo, o clima, a estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso (no México existe uma variação genética da maconha, a “sinsemilla” – sem sementes – que pode ter entre 7,5 e 24% de THC).
Assim, a potência da droga pode variar muito, produzindo mais ou menos efeitos. A variação dos efeitos também se dá de acordo com a pessoa usuária, considerando que a reação à droga depende da sensibilidade do organismo do usuário.
As folhas e inflorescências secas da planta podem ser fumadas (por meio de cigarros feitos artesanalmente) ou ingeridas (comumente misturadas em bolos e doces). A maconha também pode ser consumida por meio de uma pasta semi-sólida conhecida como haxixe, obtida a partir de uma grande pressão nas inflorescências, sendo esta forma mais concentrada de THC (até 28%).
Histórico
Existem referências ao uso da maconha há mais de 12.000 anos. Ao longo do tempo, foi utilizada com fins medicinais, pelo seu efeito de produzir risos e suas fibras utilizadas para confecção de cordas e roupas. Entre 2.000 e 1.400 a.C. foi descoberto seu efeito euforizante na Índia, onde foi utilizado com fins medicinais como: estimular apetite, curar doenças venéreas e induzir o sono.
A cannabis foi introduzida na Medicina Ocidental no século XIX, chegando ao seu ápice em sua última década. Porém, no início do século XX esse uso diminuiu, especialmente pela variedade de potenciais da droga, sendo difícil o controle de sua dosagem.
A partir de 1965, o interesse científico pela maconha ressurgiu por terem conseguido identificar a estrutura química dos componentes da droga, possibilitando a obtenção dos mesmos puros. Nos anos 90, começou a ser identificado usos terapêuticos os quais estão sendo comprovados por estudos científicos.
A maconha foi trazida ao Brasil pelos escravos como uma forma de ligação com a terra natal. Foi cultivada com finalidade têxtil, inicialmente, sendo logo descoberto seus efeitos perturbadores e usados para tal. Na década de 1930, iniciou-se uma fase de repressão contra o uso da maconha no Brasil, sendo em 1933 feitos os primeiros registros de prisões pelo comércio ilegal de maconha. Em 1938, o Decreto-Lei nº. 891 do Governo Federal proibiu totalmente o plantio, cultivo, colheita e exploração por particulares da maconha, em todo território nacional.
Ao longo dos anos, foram sendo feitas seleções das espécies de plantas de maconha com maior concentração de THC: em 1960 o teor médio de THC era 1,5%; em 1980 variava de 3 a 3,5%; e em 1990 a média chegou a 4,5%.
Atualmente, graças às pesquisas recentes, a maconha, ou substâncias dela extraídas, é reconhecida como medicamento em pelo menos duas condições clínicas: reduz ou elimina náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anticâncer e tem efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (doença que se caracteriza por convulsões ou “ataques”). Entretanto, é bom lembrar que a maconha (ou as substâncias extraídas da planta) tem também efeitos indesejáveis que podem ser prejudiciais.
Mecanismo de Ação
A cannabis foi introduzida na Medicina Ocidental no século XIX, chegando ao seu ápice em sua última década. Porém, no início do século XX esse uso diminuiu, especialmente pela variedade de potenciais da droga, sendo difícil o controle de sua dosagem.
A partir de 1965, o interesse científico pela maconha ressurgiu por terem conseguido identificar a estrutura química dos componentes da droga, possibilitando a obtenção dos mesmos puros. Nos anos 90, começou a ser identificado usos terapêuticos os quais estão sendo comprovados por estudos científicos.
A maconha foi trazida ao Brasil pelos escravos como uma forma de ligação com a terra natal. Foi cultivada com finalidade têxtil, inicialmente, sendo logo descoberto seus efeitos perturbadores e usados para tal. Na década de 1930, iniciou-se uma fase de repressão contra o uso da maconha no Brasil, sendo em 1933 feitos os primeiros registros de prisões pelo comércio ilegal de maconha. Em 1938, o Decreto-Lei nº. 891 do Governo Federal proibiu totalmente o plantio, cultivo, colheita e exploração por particulares da maconha, em todo território nacional.
Ao longo dos anos, foram sendo feitas seleções das espécies de plantas de maconha com maior concentração de THC: em 1960 o teor médio de THC era 1,5%; em 1980 variava de 3 a 3,5%; e em 1990 a média chegou a 4,5%.
Atualmente, graças às pesquisas recentes, a maconha, ou substâncias dela extraídas, é reconhecida como medicamento em pelo menos duas condições clínicas: reduz ou elimina náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anticâncer e tem efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (doença que se caracteriza por convulsões ou “ataques”). Entretanto, é bom lembrar que a maconha (ou as substâncias extraídas da planta) tem também efeitos indesejáveis que podem ser prejudiciais.
Mecanismo de Ação
O THC é metabolizado no fígado gerando um metabólito (produto da metabolização da substância) mais potente que ele próprio. Além disso, o THC é muito lipossolúvel (solúvel em lipídios – gordura, e não em água) ficando armazenado no tecido adiposo. Essas características do THC levam a um prolongamento do efeito deste no organismo.
Quando fumada, a maconha atinge seu efeito entre zero e dez minutos e tem seu pico de ação após 30 minutos do consumo por se concentrar no cérebro. Após 45 a 60 minutos do consumo da substância seus efeitos são atenuados. Pela liberação do THC por meio do tecido adiposo ser lenta, ele aparece na urina de semanas há meses após o último uso.
Efeitos no Organismo
Quando fumada, a maconha atinge seu efeito entre zero e dez minutos e tem seu pico de ação após 30 minutos do consumo por se concentrar no cérebro. Após 45 a 60 minutos do consumo da substância seus efeitos são atenuados. Pela liberação do THC por meio do tecido adiposo ser lenta, ele aparece na urina de semanas há meses após o último uso.
Efeitos no Organismo
Os efeitos provocados pelo THC no sistema nervoso central dependem da dose consumida, da experiência, da expectativa e do ambiente. Os efeitos esperados são: leve estado de euforia, relaxamento, melhora da percepção para música, paladar e sexo, prolonga a percepção de tempo, risos imotivados, devaneios e fica mais falante.
No resto do corpo os efeitos são: vermelhidão nos olhos (hiperemia conjuntival), diminuição da produção de saliva (boca seca) e taquicardia (freqüência superior ou igual a 140 batimentos por minuto).O THC tem um efeito orexígeno no apetite, ou seja, aumento de apetite. Não há registro de morte por intoxicação por consumo de maconha, visto que sua dose letal é 1.000 vezes maior que a usual.
Conseqüências Negativas
No resto do corpo os efeitos são: vermelhidão nos olhos (hiperemia conjuntival), diminuição da produção de saliva (boca seca) e taquicardia (freqüência superior ou igual a 140 batimentos por minuto).O THC tem um efeito orexígeno no apetite, ou seja, aumento de apetite. Não há registro de morte por intoxicação por consumo de maconha, visto que sua dose letal é 1.000 vezes maior que a usual.
Conseqüências Negativas
O uso crônico de maconha está associado a problemas respiratórios, visto que a fumaça é muito irritante, seu teor de alcatrão é muito alto (maior que do tabaco) e contém benzopireno, substância cancerígena. Outras conseqüências do fumo, semelhantes ao tabaco, são: hipertensão, asma, bronquite, cânceres, doenças cardíacas e doenças crônicas obstrutivas aéreas. Há conseqüências também na fertilidade do homem por haver uma queda de 50 a 60% na produção de testosterona.
A maconha tem como efeito mais comum o bem-estar, porém, ocasionalmente traz um desconforto acompanhado de uma ansiedade intensa e idéias de perseguição. Mais raramente pode haver alucinações. Há também, os ocasionais flashbacks que consistem em sintomas da intoxicação após a interrupção do uso.Pode haver também, no caso de pessoas com transtornos psicóticos pré-existentes uma exacerbação do quadro, como a esquizofrenia, exigindo mudanças no tratamento da doença psiquiátrica.
Esse psicotrópico, quando usado regularmente, traz problemas cognitivos como o prejuízo na memória e na habilidade de resolver problemas, comprometendo seu rendimento intelectual. Pode gerar a síndrome amotivacional, caracterizada por problemas de atenção e motivação.A tolerância é observada apenas em casos de consumo elevado da substância. Quanto à dependência, 10% dos usuários crônicos apresentam a fissura (desejo intenso pela droga) e centralidade na droga.
Já a abstinência, também observada em usuários crônicos e em altas doses, é caracterizada por: ansiedade, insônia, perda de apetite, tremor das mãos, sudorese, reflexos aumentados, bocejos e humor deprimido.
A maconha tem como efeito mais comum o bem-estar, porém, ocasionalmente traz um desconforto acompanhado de uma ansiedade intensa e idéias de perseguição. Mais raramente pode haver alucinações. Há também, os ocasionais flashbacks que consistem em sintomas da intoxicação após a interrupção do uso.Pode haver também, no caso de pessoas com transtornos psicóticos pré-existentes uma exacerbação do quadro, como a esquizofrenia, exigindo mudanças no tratamento da doença psiquiátrica.
Esse psicotrópico, quando usado regularmente, traz problemas cognitivos como o prejuízo na memória e na habilidade de resolver problemas, comprometendo seu rendimento intelectual. Pode gerar a síndrome amotivacional, caracterizada por problemas de atenção e motivação.A tolerância é observada apenas em casos de consumo elevado da substância. Quanto à dependência, 10% dos usuários crônicos apresentam a fissura (desejo intenso pela droga) e centralidade na droga.
Já a abstinência, também observada em usuários crônicos e em altas doses, é caracterizada por: ansiedade, insônia, perda de apetite, tremor das mãos, sudorese, reflexos aumentados, bocejos e humor deprimido.
Fonte:senad.gov.br
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